"Ai, almas dos poetas. Não as entende ninguém. São almas de violeta, que são poetas também. Andam perdidas na vida, como estrelas no ar. Sentem o vento gemer. Ouvem as rosas chorar! Só quem embala no peito dores amargas, secretas, é que em noites de luar pode entender os poetas. E eu que arrasto amarguras, que nunca arrastou ninguém, tenho alma para sentir a dos poetas também! Poetas, poesia de Florbela Espanca.
Cachecóis tecidos em crochê com fios e linha acrílica.